sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Sampa do meu coração





São Paulo é uma cidade onde tudo é muito. Muitos prédios, avenidas, carros, motos, escolas, universidades, muito dinheiro, negócios, bairros e entre tantas outras coisas, somos cerca de 12 milhões de pessoas. Gente de todos os lugares do Brasil e do mundo. Uma cidade continental, bem diferente daquela do início do século passado, onde pelas ruas terra e chão batido circulavam carros de boi. Somos a cidade sol, da chuva, do cinza e até da garoa.

Terra do bandeirante, do desbravador, dos imigrantes, e que nasceu pelas mãos de Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, no Pátio Do Colégio, em 1554. Assim é a Sampa do meu coração, cheia de encantos e desencantos. Mas acima de tudo, um lugar onde a vida também tem sentido.

Hoje, ao completares 459 anos, São Paulo parece não sentir o peso da idade, seu coração continua a pulsar firme e forte no ritmo do progresso e da evolução.  É a metrópole que não é conduzida, conduz. Pois tem no ceio de sua história a marca de um povo que nunca desiste, que bate no peito e tem orgulho de amá-la.

Parabéns São Paulo,
Homenagem da Amosampa

Imagem: Reprodução de telas da artista plástica Cristiane Carbone

Minhocão no chão, já!




Minhocão alaga em dia de chuva (Foto: Luciana Lino/ Vc no G1- 09/2009)


Para a revitalização do centro é necessária à demolição elevado Costa e Silva (Minhocão), herança da ditadura militar e executado por Paulo Maluf. Junto com a obra também vieram a degradação, doenças, violência, desvalorização dos imóveis, fuga dos escritórios, bancos, hotéis, o êxodo dos grandes restaurantes e a fuga da população do centro. Defendemos a demolição e reurbanização da região com espaço de lazer, ciclovia e corredores de ônibus.

A AMOSAMPA elaborou documentos com dados econômicos para sua demolição: são mais de três mil vigas pré-montadas que poderão ser reutilizada em pontes, viadutos e até no Rodoanel. Além da reciclagem do entulho, gerando asfalto e cimentos que poderão ser utilizados em obras futuras. Outro opção seria a venda de todo esse material, que renderia cerca de 100 milhões aos cofres de São Paulo.

A revitalização devolverá a essência da região, com uma nova valorização dos imóveis, empreendimentos, criação de empregos, moradias e impostos aos cofres do município.

Wolmir Mattos
Presidente Amosampa

Lei também: Ferrugem e umidade afetam estrutura do Minhocão, dizem especialistas. Reportagem da Folha Online.
Foto: Luciana Lino