Com consulta local, acervo da APL possui 50 mil livros, 12 mil periódicos e 900 manuscritos digitalizados; próximo passo é criar a busca eletrônica no site da AmoSampa
Uma semana antes da votação do segundo turno da eleição municipal, os presidentes da AmoSampa - Ação Local do Largo do Arouche e da Academia Paulista de Letras (APL) se reuniram para debater alternativas para revitalizar a região e promover atividades culturais conjuntas.Para Volmir Mattos, presidente da AmoSampa, o encontro foi uma oportunidade única para estreitar laços com a APL. A entidade apresenta-se como uma das guardiãs da cultura e da literatura paulista e brasileira e completará seu centenário em 2009. Desde janeiro de 2007 é comandadada pelo desembargador e escritor José Renato Nalini.
O edifício sede da Academia foi projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon e inaugurado em 1948. Passados 60 anos, precisa de reformas na rede elétrica, instalações e mobiliário. Seu auditório, inspirado nos antigos teatros gregos e com acústica perfeita, foi interditado no ano passado que o forro de gesso do teto começou a cair.
Em busca de parceiros para financiar a reforma, Nalini conta que a Academia já tem um projeto pronto, baseado na Lei Rouanet e orçado em R$ 3 milhões. A iniciativa tem o apoio da AmoSampa e os parceiros querem também recuperar os bustos de bronzes e repor as placas furtadas da Praça dos Escritores no Largo do Arouche.
Outro projeto conjunto é criar em frente à sede da Academia, a Calçada Literária. Esta iniciativa pretende homenagear escritores paulistas e promover a Feira Literária no dia 25 de abril de 2009, Dia Internacional do Livro.
O acervo da APL tem 50 mil livros, 12 mil periódicos e 900 manuscritos. Hoje a busca ao material é feita em um terminal de computador na sede da entidade. E o próximo passo é incluir no site da AmoSampa a consulta eletrônica (busca) às coleções da entidade, que funciona como uma biblioteca pública.
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